Estudante de Jornalismo da Faculdade do Vale do Ipojuca (Favip) – Caruaru/PE
Reforma política foi o tema central do debate nesta segunda-feira (27/07), na TV-U. Paulo Rubem (PDT) foi o único político entrevistado pelo programa “Opinião Pernambuco”, conduzido pelo jornalista Cristiano Ramos. Participaram os cientistas políticos Túlio Velho Barreto e Adriano Oliveira. Os debatedores enfatizaram a importância da democracia e da construção da cultura política.
A reforma política é um tema recorrente na vida política brasileira. Está presente na vida dos congressistas há anos, mas sempre orientada pelos interesses eleitorais e partidários.
O deputado Paulo Rubem disse que a democracia é um meio para enfrentar as desigualdades sociais e a exclusão, promover a diversidade, fomentar a participação cidadã. “Isto significa uma reforma que amplie as possibilidades e oportunidades de participação política, capaz de incluir e processar os projetos de transformação social que segmentos historicamente excluídos dos espaços de poder, – como as mulheres, os/as afrodescendentes, os/as homossexuais, os/as indígenas, os/as jovens, as pessoas com deficiência, os/as idosos – de uma maneira geral trazem para o debate público”.
Para Túlio Velho Barreto, a construção de uma reforma política está inserida num processo mais amplo, e necessariamente diz respeito a uma mudança no próprio sistema político, na cultura política e no Estado. “Por isso, os princípios democráticos que devem nortear uma verdadeira reforma política são os da igualdade, da diversidade, da justiça, da liberdade, da participação, da transparência, e controle social. Mas ainda temos uma cultura democrática bastante fragilizada”, enfatiza.
Adriano Oliveira expõe que as coligações e a fidelidade partidária dificultam a reforma partidária, e “joga” uma pergunta aos telespectadores: o Estado brasileiro deve servir a quem/que?
Paulo Rubem reforçou ainda que estas mudanças/reformas só ocorrerão se existir um sistema público de comunicação, com princípios da democratização, do controle social, e do direito ao acesso às informações. Ele colocou como início “o acesso a internet como um meio de comunicação que está tornando um facilitador para o acompanhamento dos políticos.
Acessem a matéria na íntegra: www.paulorubem.com.br
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